Em nota assinada em conjunto com o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, a secretária destaca que as músicas fazem clara apologia aos crimes de estupro. Ontem, 18, a SPM solicitou ao Ministério Público Federal(MPF) e ao Fórum Nacional de Juízes de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (FONAVID) providências cabíveis para apuração e responsabilização quanto aos possíveis crimes praticados.
As musicas
Lançado em setembro e com mais de 14 milhões de visualizações no You Tube ,o funk “Só Surubinha” de MC Diguinho tem versos(?) como “Taca bebida,.....e abandona na rua”. Já o funk “Vai faz a fila”, de MC Denny, que ainda está no ar, possui mais de 29 milhões de visualizações no You Tube e tem na letra(sic),”... Se você pedir para eu parar não vou parar...”.Os dois funks constam em destaque na lista de “virais” da Internet no Brasil. De acordo com a nota de repúdio,” As músicas são uma manifestação cultural legítima, mas não podem ser ferramentas incentivadoras de crime, sendo necessária a tomada de providências legais contra autores, interpretes e divulgadores”.
É crime
Fátima Pelas destaca ainda que “a investida sexual sem o consentimento da mulher, ou em qualquer circunstância que lhe provoque perda de consciência, caracteriza violência sexual e pelo novo Código Penal é enquadrado no crime de estupro e crime de estupro de vulnerável, respectivamente”.
Dados do Anuário da Segurança Pública revelam que 49.497 mulheres sofreram estupro em 2016.O documento de repúdio reforça que o trabalho da SNPM “ é para que as mulheres brasileiras tenham seus direitos garantidos”, diz a nota.
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