O caminho do
Senado
Olimpio Guarany
Eu posso imaginar como
anda a cabeça de Waldez Góes quando o assunto é escolha dos nomes para compor
com ele a chapa ao Senado. Mesmo sendo duas vagas, os pretendentes já passam do
dobro, enquanto que outras chapas andam cassando candidatos. E, isso é bom?
Pode ser. Mas é certo que dá muita dor de cabeça na hora de fazer a compoisição
considerando um espectro tão amplo como é o da base governista. O bloco é tão
grande e diverso que vai exigir muita conversa.
O lançamento do nome do
empresário Jaime Nunes (PROS) pode ter elevado o nível de especulação. Todo
cuidado é pouco para evitar milindres, mas na hora certa o governador terá que
quebrar os ovos para fazer o omelete. Por enquanto, o ambiente é tranquilo e Waldez
navega em águas de almirante.
No grupo que tem
Randolfe Rodrigues (REDE), Clécio Luis (REDE), Davi Alcolumbre (DEM) e Promotor
Moisés (PATRIOTA), um espectro de aliança tão diverso ideológicamente, revela
um cenário, digamos, calmo. O lugar de Randolfe na chapa é certo, tendo o outro
reservado ao Promotor Moisés, fruto de acordo de 2016. Na raia onde corre Capi,
a situação é bem ao contrário do que ocorre na base governista. Lá,
simplesmente, há dificuldade de nomes para o Senado. Tendo Capi ao governo, o
grupo Capiberista pode ter chapa pura e, dentro do PSB fala-se nos nomes de
Camilo, Ruy Smith e Cristina Almeida, mas nada defitivo. Capi ainda alimenta o
sonho do rompimento da REDE com o DEM. A idéia é unir as esquerdas, algo
surreal na atual conjuntura.
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