quinta-feira, 21 de maio de 2015

Telefonia celular: Paga-se caro por um péssimo serviço



Olimpio Guarany

A Vivo, a maior empresa de telefonia celular do Brasil, é a campeã de reclamações. As queixas vão desde a qualidade do sinal, o atendimento nas lojas, a cobertura até o atendimento no call center. Tudo muito precário, na avaliação de boa parte de seus usuários. Segundo a Rádio Jovem Pan, 30% das reclamações são contra a Vivo. E olha que estamos falando de São Paulo. Se no estado mais desenvolvido do país, onde o nível de renda é maior, onde moram mais pessoas, portanto, onde tem maior numero de usuários e onde o serviço, teoricamente, deveria ser melhor por causa dos interesses de mercado, imagina pra nós que moramos na Amazônia?

No Amapá, particularmente é uma lástima. Experimentei outras operadoras, fiz até portabilidade para a Vivo para não perder o meu numero, mas conclui que não adianta pular de galho em galho procurando por um bom serviço. Todos são ruins, de baixíssima qualidade. Eu não sei dos registros do Procon por aqui, mas se em São Paulo a avaliação é péssima, dá pra deduzir o resultado na nossa paróquia.

É bom não esquecer que a telefonia celular no Brasil é uma das mais caras do mundo.

Penso que já está mais que na hora da Anatel fazer essas empresas de telefonia celular cumprirem a regulamentação. Aliás o serviço está bem regulamentado, mas sem fiscalização as empresas fazem o que querem. Não se tem noticia de punição. A Anatel deveria fazer como a Agência Nacional de Saúde Suplementar fez com os planos de saúde. A ANS suspendeu as vendas de novos planos até que as empresas que estavam ludibriando os usuários se adequassem às normas e entregassem o que venderam. Quem sabe assim as operadoras de celular, melhorassem o serviço. Age Anatel!
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Olimpio Guarany é jornalista, economista, publicitário e professor universitário

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