Agricultura Familiar garante alimentação saudável e movimenta a economia solidária
(Cáritas brasileira)28 de julho de 2017
”Isso é qualidade de vida”, garante Galvani. O agricultor Galvani explica que a horticultura agroecológica tem como proposta utilizar substâncias naturais para melhoria da qualidade do solo e, assim, produzir um sistema em que as plantas fiquem mais saudáveis e consigam resistir ao ataque de insetos indesejados.
Um exemplo simples desse método é quando se planta a cebolinha juntamente com o tomate. “Assim a gente consegue eliminar as pragas. É muito simples”, conta. Em seu quintal produtivo, Galvani e a sua esposa, Júlia Pereira dos Santos, plantam, colhem e vendem pimenta, quiabo, mandioca, maracujá, beterraba, cenoura, dentre outros alimentos. “A proposta de se fazer o modelo de horticultura na comunidade se deve ao potencial de terra, hídrico e de pessoas que há neste lugar”, qualifica Deivisson sobre a terra que escolheu para viver com a esposa Adriana Ronalda e o casal de filhos. Ele, que trabalhava na cidade grande, buscou conhecimentos para trabalhar na roça e, assim, junto com a mulher que morava no meio rural, garantem o sustento da família. “Hoje temos uma qualidade de vida muito maior. Tenho muita fé com esse projeto de horticultura”, conta Deivisson.
Economia Solidária no campo
O projeto de horticultura é uma proposta das famílias agricultoras da comunidade e a Cáritas abraçou o projeto que foi contemplado por meio do financiamento do Programa de Apoio a Projetos da Região Central (Proap Central). Esse programa foi instituído pela Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos) e pela Promotoria de Justiça de Conceição do Mato Dentro. Com os recursos, as famílias receberam um motocultivador com implementos, sementes, material para estufa e assistência técnica. Questionado se acreditava que o projeto daria certo, Galvani foi taxativo: “Se eu não acredito não faço. Tudo em minha vida eu só entro por acreditar que vai dar certo”, pontua.
O projeto de horticultura é uma proposta das famílias agricultoras da comunidade e a Cáritas abraçou o projeto que foi contemplado por meio do financiamento do Programa de Apoio a Projetos da Região Central (Proap Central). Esse programa foi instituído pela Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos) e pela Promotoria de Justiça de Conceição do Mato Dentro. Com os recursos, as famílias receberam um motocultivador com implementos, sementes, material para estufa e assistência técnica. Questionado se acreditava que o projeto daria certo, Galvani foi taxativo: “Se eu não acredito não faço. Tudo em minha vida eu só entro por acreditar que vai dar certo”, pontua.
O valor do financiamento será devolvido de forma solidária com a criação de um Fundo Rotativo Comunitário a partir da devolução de, no mínimo, 20% do valor bruto obtido com a comercialização dos produtos. Uma das propostas é que esse Financiamento será devolvido de forma solidária projeto seja abraçado por mais famílias e, assim, possa garantir a qualidade de vida, de segurança alimentar nutricional e da geração de renda para mais pessoas. As famílias contempladas acreditam nesses pilares e querem que outros agricultores possam conhecer esse sistema.
Agrofloresta familiar
A criação de animais é a base da experiência da família de José Benício, mais conhecido como Cabeludo e Maria Francinete, que residem na Comunidade Trincheiras, em Patos(PB). Junto com os dois filhos, Ygor e Yuri, eles fazem parte do grupo de agricultures acompanhados pela Ação Social Diocesana de Patos, a partir do Programa de Promoção e Ação Comunitária (PROPAC).
Depois de trabalhar como empregado em grandes propriedades, Cabeludo, incentivado pela esposa, decidiu investir na agricultura familiar, que até então, não acreditava ser viável. Hoje a base produtiva da família é a criação de gado, galinhas e ovelhas, além do cultivo de frutas, em sua agrofloresta, onde é possível comercializar polpas, garantindo assim a segurança alimentar, gerando renda na comercialização que acontece toda quinta-feira, na feira da agricultura familiar em Patos.
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Com informações de Franciele Oliveira, Cáritas Minas Gerais, Wagner Ferreira Cesário, Cáritas Regional NE 2 e Paloma Pires, Ação Social Diocesana de Patos.
Com informações de Franciele Oliveira, Cáritas Minas Gerais, Wagner Ferreira Cesário, Cáritas Regional NE 2 e Paloma Pires, Ação Social Diocesana de Patos.
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