quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Notas da coluna OLIMPIO GUARANY ESCREVE, em A Gazeta


OLIMPIO 07.08.2012

Propaganda eleitoral
Começa dia 21 de agosto e vai até o dia 4 de outubro a campanha eleitoral no rádio e na televisão. Os prefeitos vão desfilar as segundas, quartas e sextas e os vereadores as terças, quintas e sábados.
Marqueteiro
Desde o inicio de julho que o marqueteiro Osvaldo Freitas Filho, o Vadinho, já não comanda a campanha de Clécio Luis (PSOL). Por estratégia e redução de custos, Chiquinho Cavalcante, ligado ao partido é quem dá os rumos na campanha. Vadinho é  o mesmo que fez dobradinha com Orly Bezerra na vitória do “Não” no plebiscito para redivisão territorial do Pará.
Dando a volta
A P2 que vem trabalhando na campanha de Marcivânia, em Santana, trocou de casa em Macapá. Depois de iniciar o trabalho com Milhomem (PCdoB), pulou o muro e desembarcou na campanha de Cristina Almeida (PSAB).
Visibilidade
Gente ligada a Milhomem (PCdoB) diz que a campanha está atrasada porque ainda não chegou o dinheiro prometido pela Executiva nacional do PC do B. Seria o empurrão que o candidato comunista estaria precisando para botar o bloco na rua.
Agenda
As assessorias dos candidatos Roberto Góes (PDT), Evandro Milhomem (PCdoB) e Cristina Almeida (PSB) estã devendo o envio da agenda diária de seus candidatos. A coluna recebeu, entretanto, as de outros quatro, confira. 
Agenda I
Davi Alcolumbre (DEM) reune-se com a equipe de campanha pela manhã e a tarde grava para os programas de TVs; Clécio Luis (PSOL) promove visitas pela manhã e a tarde a a noite vai ao Pacoval, Brasil Novo e Boné Azul. Já o candidato do PSTU  Genival Cruz com agenda organizada  marcou visita aos trabalhadores de endemias pela manhã ;visita aos trabalhadores rodoviários no terminal do Congos à tarde e  noite se reúne com a direção do Partido.
Código penal
O senador José Sarney (PMDB-AP) recebeu, ontem, o presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), Claudio Lopes, acompanhado por mais de 20 outros representantes do Ministério Público. O objetivo foi discutir a criação de um mecanismo de diálogo com o Congresso para ouvir as demandas parlamentares e contribuir com os debates legislativos. O MP quer contribuição com sugestões para o novo Código penal, disse Claudio Lopes.

Senso comum
Pelos primeiros discursos e entrevistas dos candidatos a prefeito de Macapá uma coisa ficou clara: o prefeito eleito terá que se virar nos 30 para ir buscar dinheiro do Governo Federal. Primeiro porque o governo do estado não estaria repassando o que tem direito o municipio, segundo que o orçamento municipal não consegue fazer frente as demandas crescentes da capital.
Olha já
Um candidato a vereador fez uma incursão, anteontem, no Vale Verde. O rapaz quase foi escorraçado de lá. Ao bater na porta de uma residência ouviu de uma moradora : “Mas o que tu queres rapaz?  Ao que respondeu: “vim pedir seu voto para vereador”. Moradora: “Olha já este pequeno, nunca apareceu por aqui e agora quer que eu vote nele. “Sai pra lá jacaré...” e bateu a porta.
Fata de consideração
Macapá tem um dos piores transitos do país por vários motivos, entre otros a falta de educação de boa parte dos motoristas, bem como a falta de consideração. Quase todos querem levar vantagem e não são nada cortez com os outros.
O episódio
Uma senhora, dirigindo um carro popular, estava com dificuldade para manobrar e retornar na rua Paraná, ao lado da Monte. Ao que eu parei em um lado da pista, coloquei a mão pra fora e segurei o trafégo atrás do meu carro. Todavia, a senhora estava com dificuldade do outro lado da pista, onde, no contra fluxo, os motoristas buzinavam desesperadamente, parecia que o mundo iria acabar; desviavam sendo que um deles até subiu na calçada, mas nenhum parou para esperar a senhora manobrar. Só quando cessou a pressão ela consiguiu passar para outra pista sob os meus olhares. Francamente.

Ponte bi nacional
Somos um pais de terceiro mundo mesmo. Não adianta sermos a 6a. economia mundial, se socialmente somos pobres. Caso emblemático é o da ponte do rio Oiapoque ligando o Amapá a Guiana Francesa. Pois é, a parte de lá já está toda pronta. A estrada de Saint Georges até Cayena perfeita, parte francesa da ponte concluida, a urbanização no pé da ponte, perfeita, aduana, fiscalizaç!ão, policia de frontera e toda a estrutura necessária numa região fronteiriça, na parte da Guiana, estão prontas. 
No Brasil
Agora, do lado brasileiro, a ponte não está concluida, não há urbanização, nem a via que liga a ponte à cidade de Oiapoque está pronta, muito menos a estrutura aduaneira. Resultado: atraso na entrega de obra. De resto, durma com um barulho desses.





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